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quinta-feira, 8 de março de 2012

Para empresas, redução da Selic representará pouca economia na hora do empréstimo

 A redução da taxa básica da economia brasileira, a Selic, anunciada ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) pode reduzir também as taxas praticadas em três tipos de financiamentos usados pelas empresas: capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida, espécie de cheque especial do pequeno empresário.


Pensando nisso, o Estadão PME preparou algumas simulações que ajudam os empresários a entender melhor os efeitos da queda para 9,75% da Selic. Os dados são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).

Capital de giro
Com a Selic antiga, de 10,50%, o empresário pagava juros mensais nesta modalidade de 2,44% ao mês. Agora, terá taxas de 2,38%. Dessa forma, se a empresa tomar um empréstimo de R$ 50 mil - pelo prazo de 90 dias - pagará R$ 3.655,54 de juros. Até quarta-feira, este mesmo empréstimo resultava em juros de R$ 3.750,03. Trata-se de uma economia pequena: R$ 94,39.

Desconto de duplicata
As taxas médias mensais deste tipo de empréstimo caíram de 2,80% ao mês para 2,74%, segundo a Anefac. Se o empresário tomasse R$ 20 mil emprestados nesta modalidade - também por um prazo de 90 dias -, até a última quarta-feira, pagaria R$ 1.727,48 de juros. Hoje, deverá pagar R$ 1.689,46 - uma redução mínima de R$ 38,02.

Conta garantida
A redução de juros nesta modalidade é ainda menor. Se o empresário tomar emprestados R$ 10 mil pelo prazo de 20 dias, pagaria de juros R$ 408 e agora pagará R$ 404 - uma redução de R$ 4. Neste caso, a taxa média de juros deverá cair dos atuais 6,12% para os atuais 6,06%.


Fonte: Estadão PME

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